sexta-feira, 26 de junho de 2015

LOVE IS LOVE!!

Hoje, ao acessar minhas redes sociais, me emocionei, estava tudo tão colorido.
Não me emocionei apenas pelo colorido, mas pelo significado disso para a humanidade.
26 de junho de 2015, dia em que o casamento homossexual foi reconhecido legalmente nos Estados Unidos da América.
Parece pouco, mas não é. Uma grade potência mundial reconhecendo que "love is love" (amor é amor) é algo sublime.
Escolhi a imagem ao lado pra representar um pouco disso: "eu não preciso ser mulher pra lutar contra o machismo"; "eu não preciso ser gay para lutar contra a homofobia"; eu não preciso ser negro pra lutar contra o racismo"; "eu não preciso ser trans para lutar contra a transfobia"; EU SÓ PRECISO SER HUMANO.
Chega de preconceito, de desigualdade, de pessoas que se acham superiores, de imposições (de qualquer gênero) pela sociedade.
LOVE IS LOVE!!

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Quantidade? :) Qualidade? :(

Mudo de cidade e o Sistema Único de Saúde não muda.
Eu reclamava do péssimo atendimento e da péssima estrutura física do sistema de saúde da cidade onde morava anteriormente. Agora que me mudei presencio coisas que me causam nauseas ao precisar de atendimento de saúde.
outro dia fui levar uma pessoa próxima ao dentista. Ao chegar na recepção a enfermeira já avisou que o dentista não iria atender essa pessoa, pela gravidade do problema e porque a pessoa não faz parte do PSF, não é cadastrada no tal bairro. Mas fiz ela preencher a ficha para o atendimento, pois o sujeito estava na escola (que é no mesmo bairro) e saiu para fazer o atendimento.
Depois que a enfermeira preencheu o cadastro perguntei a que horas o dentista vinha, ela disse que nem sabia se ele viria naquele dia. Ri de nervoso naquele momento e respirei fundo. Não se sabe que motivos levaram essa pessoa a estar dando chutes nas pessoas que ali estavam nesse dia.
O querido dentista chegou lá pela metade da manhã e começou a chamar os pacientes, cada atendimento durava uns 3 minutos, hahah.
A pessoa que fui acompanhar entrou na sala do dentista e demorou um minuto, o dentista perguntou o que a pessoa tinha, ela respondeu, e o odontólogo  disse que não poderia fazer o serviço e mandou a pessoa procurar outro dentista.
Certo! muito bem. Gostaria muito que esse senhor se explicasse, mas minha intuição diz que ele não cursou a faculdade, apenas foi fazer a retirada do diploma. Se ele se formou como dentista, deveria fazer o trabalho de um dentista. Eu acho isso, pelo menos. Sei lá, talvez olhar a boca do paciente e tal.
Me dá uma angústia, uma raiva, algo que não sei explicar, ao vivenciar situações como essas.
Veja os impostos que pagamos em cada bem que adquirimos, produtos que consumimos, tudo tem algum tipo de imposto e cobrança, mas nada é investido, ou muito pouco é investido, para que os elementos básicos de vida nos fossem proporcionados. Minimamente educação e saúde pública.
 O que encontramos são quantidades de escolas sem condições de trabalho, mas se tem alunos matriculados e que não reprovam, pois existe a lei da aprendizagem, o que gera um número expressivo, ao Governo, de alunos matriculados e aprovações. Mas existe educação pública de qualidade?
Na área da saúde temos postos de saúde, porém sem funcionários especialistas (e quando tem, boa parte não está nem aí pra quem está sendo atendido, pois o que lhe dá dinheiro mesmo é seu consultório particular, onde uma consulta custa R$200,00), sem medicamentos e sem condições de trabalho.
Eu sei que essa conversa é cansativa, mas parece que as pessoas que veem esses problemas e se preocupam com eles são tão poucas que não são resolvidos. Poucos reclamam, poucos buscam seus direitos, por isso nada é feito para mudar esses descasos.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

A agonia me corroê por dentro. Preciso gritar, berrar, chorrar, espernear, mas não posso. Preciso manter as aparências, pra não machucar ainda mais. Preciso sentir sem sentir, chorar sem lacrimejar, gritar sem sons.

Tenho sentimentos que não posso espalhar, apesar da vontade, por isso escrevo. Sei bem onde os coloquei e de que maneira os deixei, pois quando falamos/explodimos sem pensar, expressamos o que não devíamos, ou o que não queríamos, e acabamos machucando e abrindo ainda mais nossas feridas.

Quando escrevo, coloco meus sentimentos em palavras que organizo da maneira que me fará lembrar do acontecido de forma mais leve e que apenas relembre e não reabra a ferida. Faço isso pensando no futuro, mas sabendo que não podemos deixar o passado para trás, porém, quando formos lembrar dele possamos apenas lembrá-lo como aprendizagens, não como determinantes para o agora.

Sei que tudo que acontece em meu agora e que é o causador de minha agonia, vai passar em algum momento futuro, mas como não sei quando, onde e como... apenas o vivo.

Queria ser compreendida, mas é difícil, queria não ouvir críticas, mas não se constrói nada sem elas.
Quero força.

As coisas são assim, hoje quem chora amanhã estará sorrindo e vice-versa (espero que assim seja).